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Tywin
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Príncipe de Terranova
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Exortação do Príncipe Tywin I Fiztgerald sobre a política externa de Terranova Empty Exortação do Príncipe Tywin I Fiztgerald sobre a política externa de Terranova

Dom 6 maio 2018 - 20:28
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Exortação Principesca
Sobre a política de relações exteriores de Terranova
 
Povo de Terranova,
 
1. Há pouco mais de cem dias publicávamos a nossa Declaração de Fundação, marco do nascimento de nossa micronação para o micromundo. Este documento histórico de grande importância retrata o ideal que imperava entre os sete pioneiros naquele momento e dá as bases que norteiam substancialmente o nosso projeto micronacional. Pouco tempo depois, nossa Carta Constitucional consolidou aquele ideal primeiro dos pioneiros em um dos mais belos textos legais da lusofonia. Agora, busco inspiração nesses dois pilares do nosso projeto micronacional para estabelecer os rumos de nossa política de relações exteriores.
 
2. Em primeiro lugar, precisamos estabelecer com clareza e com transparência aquilo que somos. O Principado Aristocrático de Terranova é uma micronação, ou seja, somos uma nação em miniatura e não temos qualquer ambição de ser uma nação macro, pois entendemos que o micromundo, embora esteja no mundo real, é um mundo a parte, uma espécie de realidade alternativa que possui regras e costumes diversos daqueles do mundo macro. Terranova, portanto, é um simulacro de um país, um modelo, e tenta simular as relações sociais, políticas, diplomáticas e culturais que acontecem também no mundo ordinário.
 
3. Mais do que uma micronação, Terranova é uma micronação modelista. Dentro do estudo da micropatriologia, fazendo referência mais especificamente aos estudos feitos por Cláudio Castro, podemos afirmar que nosso projeto micronacional se enquadra entre aquelas micronações que se constroem por meio de uma experiência micronacional que mistura elementos da ficção e da realidade. Por isso, reclamamos um território fictício – as ilhas que formam o Arquipélago dos Aflitos – e uma saga micronacional que determina a nossa herança cultural na miscigenação entre elementos da cultura nórdica – nossos colonizadores históricos – e da cultura britânica – que influenciou profundamente a nossa cultura após dois momentos históricos de ocupação de nosso território.
 
4.  Dada a saga micronacional de nosso povo, entendemos que somos herdeiros naturais da cultura nórdica/viking no micromundo e legítimos representantes estatais da tradição escandinava.
 
5. Estamos convictos de que o micronacionalismo é um hobby sério e que, por isso, deve ser tratado com respeito e deferência, mesmo assim, não assumiremos em nenhum momento a posição de inquisidores do hobby, defendendo de forma intransigente os nossos pontos de vista, julgando e condenando ao escárnio e ao isolamento todos aqueles que não praticarem aquilo que consideramos certo. Isto porque entendemos que o micronacinalismo também é espaço da pluralidade e da tolerância. Aqueles que ainda não compreenderam o hobby e seus nuances encontrarão em Terranova muito mais tutores e colegas do que escárnio, desdém e cinismo.
 
6. Defendemos que todo projeto micronacional para ser considerada legítimo herdeiro da tradição micronacionalista deve apresentar algumas características estruturantes:
6.1. O projeto não deve apresentar ou defender qualquer política de ódio, ou sectarismos políticos, ideológicos ou raciais;
6.2. O projeto não pode se autodenominar nazista, fascista ou defender ideais de pureza racial ou similares;
6.3. O projeto não deve ter cunho ridículo ou essencialmente satírico;
6.4. O projeto deve apresentar atividade mínima perceptível, sendo capaz de demonstrar, a qualquer tempo, que possui, no mínimo: a) um governo funcional; b) canais oficiais de comunicação; e c) um fórum, chat, lista de e-mail, grupo no Facebook ou outro espaço que lhe sirva de ponto de referência na internet;
6.5. O projeto deve apresentar um projeto micronacional lógico, com uma saga micronacional coerente, símbolos nacionais minimamente aceitáveis, e um aparato legal;
6.6. O projeto deve possuir capacidade de se relacionar de forma soberana com outros entes micronacionais, além de poder estabelecer acordos e contrair alianças;
6.7. O projeto não deve apoiar ou promover institucionalmente a prática de paplismo em qualquer forma;
6.8. As lideranças e representantes do projeto micronacional devem se apresentar e agir com a mínima civilidade, justiça e prudência, sendo marcados pelo julgamento racional nas relações exteriores e não demonstrado malícia ou má-fé.
 
7. Qualquer projeto micronacional que esteja adequado ao exposto no parágrafo anterior e que se enquadre nas exigências apresentadas pelo Protocolo Diplomático estará apto a ser RECONHECIDO pelo Governo de Terranova como sendo uma micronação soberana. O ato de reconhecimento, no entanto, possui caráter neutro e não representa, por si só, qualquer aliança ou pacto diplomático, ressalvado se o texto dos acordos e tratados disserem o contrário.
 
8. Por fim, a política externa de Terranova deverá ser conduzida de forma neutra, buscando se isentar de participar de querelas e disputas intermicronacionais que não lhe digam respeito diretamente. Além disso, o Governo de Terranova jamais deixará de manter boas relações diplomáticas com qualquer outra micronação para atender os interesses de outros entes micronacionais.
 
9. O Governo de Terranova não assumirá qualquer responsabilidade por declarações e ações intermicronacionais feitas por seus cidadãos a menos que eles estivessem agindo por ordem expressa do Governo. Da mesma forma, o Governo de Terranova garante o direito constitucional de todos os seus cidadãos no que diz respeito à sua liberdade de expressão, desde que as declarações sejam não sejam anônimas e não atentem contra os direitos de outrem ou contra a segurança ou o interesse nacional.
 
10. Assim interpreto que eram os ideais dos pioneiros ao criarem Terranova será desta maneira que a política de relações externas de nosso governo deverá ser norteada e executada.


No Palácio da Concórdia, na cidade de Soláris - capital de Terranova, no sexto dia do mês de maio de 2018. Primeiro ano do governo de Tywin I.


Última edição por Tywin em Sex 8 Jun 2018 - 18:34, editado 1 vez(es)
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Exortação do Príncipe Tywin I Fiztgerald sobre a política externa de Terranova Empty Re: Exortação do Príncipe Tywin I Fiztgerald sobre a política externa de Terranova

Seg 7 maio 2018 - 5:17
Estimado Lord Tywin I,
Nobres Lords Elderes e demais autoridades,
Caros amigos terranovanos,




Sem dúvida alguma vivemos momentos impares em Terranova. Após à celebração dos 100 dias do inicio das atividades de Terranova, onde ainda tenho na memória este momento onde se publica a carta fundacional de Terranova e o Protocolo de Utopia pouco a pouco os sinais de maturidade começam a aparecer. Todas estas conquistas são fruto dos esforços de cada cidadão que aqui colabora e deixa o seu suor na construção desta grande família à qual fazemos parte.

Na última reunião de Estado que tivemos, conforme narrado, se notava o zelo e o extremo cuidado, por parte de todos, em tratar de nossas politicas externas e como vamos nos posicionar diante de outras nações.

S.A. Lord Tywin I, através deste discurso público proferido ontem, conseguiu com grande maestria condensar e expressar as nossas primeiras preocupações registradas no Protocolo de Utopia, nossa Carta Magna, o Protocolo para as relações internacionais e nesta exortação proclama ao micronacionalismo lusófono, qual são as intenções e qual são as diretrizes morais e de Estado que nortearão as praticas e as politicas externas de Terranova.

Um grande passa estamos dando. A oficialização da aproximação de Terranova a outras nações simboliza mais um desafio que nos fará uma nação grande, autônoma e independente.
Felicito ao nosso Príncipe pela exortação feita. Também à família Terranovana pelos trabalhos e as novas conquistas que se aproximam.
Saudações a todos.



Cidade de Utopia, 07 de maio de 2018.
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